+ que Prosa discute Presença Indígena na cidade de Porto Alegre.
Questões e curiosidades -- históricas e atuais -- presentes no livro A Presença Indígena na Cidade: reflexões, ações e políticas serão debatidas por Rosa Maris Rosado, autora do livro e Coordenadora do Núcleo de Políticas para Povos Indígenas (SMDH), e Lizete Dias de Oliveira, doutora em Arqueologia pela Université Paris I.
O Quê: + que Prosa discute Presença Indígena na cidade de Porto Alegre
Quando: 6 de junho, às 19h.
Onde: Biblioteca Municipal Josué Guimarães (Centro Municipal de
Cultura Lupicínio Rodrigues - Av. Erico Verissimo, 307).
Quanto: GRATUITO
Informações: Coordenação do Livro e Literatura
3289.8072/8074
Quando: 6 de junho, às 19h.
Onde: Biblioteca Municipal Josué Guimarães (Centro Municipal de
Cultura Lupicínio Rodrigues - Av. Erico Verissimo, 307).
Quanto: GRATUITO
Informações: Coordenação do Livro e Literatura
3289.8072/8074
A biblioteca ficará aberta neste dia das 9h até as 20h, excepcionalmente em função do evento!
Leia a sinopse do livro A Presença Indígena na Cidade: reflexões, ações e políticas:
Por uma série de preconceitos decorrentes da dominação cultural,
a invisibilidade da presença indígena no espaço urbano ainda persiste.
Desta forma um dos principais desafios para uma gestão urbana que se
pretende democrática é a constituição de políticas públicas locais que
considerem a diversidade de modos de organização social, padrões de
ocupação do espaço, formas de sustentabilidade, perspectivas culturais
e direitos específicos dos povos indígenas. Por isso o interesse em
destacar esse tema como foco nessa segunda publicação do Núcleo de
Políticas Públicas para Povos Indígenas (NPPPI), da Secretaria
Municipal de Direitos Humanos (SMDH) de Porto Alegre.
A partir de distintos pontos de vista, o presente livro reúne iniciativas, experiências e reflexões nas áreas da saúde, educação, linguística, arte, direitos humanos, gestão ambiental, entre outras. Assim como a primeira publicação do NPPPI, intitulada “Povos Indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba”, realizada em 2008, essa segue no esforço de trazer ao debate questões pertinentes aos povos Mbyá-Guarani, Kaingang e Charrua presentes em Porto Alegre, buscando fornecer subsídios para a adequação das políticas públicas ao contexto das diferenças culturais na cidade. Na região onde se situa Porto Alegre encontramos registros que situam a territorialidade indígena há pelo menos 9 mil anos antes do presente.
No próprio centro histórico da capital, foi comprovada a ocupação indígena pelos vestígios pré-coloniais encontrados no recente processo de restauração da Praça da Alfândega. No entanto, essa invisibilidade histórica, esse “encobrimento” dos povos indígenas na cidade, persiste. Reescrever a história de Porto Alegre incorporando aqueles que foram esquecidos nos silêncios da memória é um compromisso ético de todo o porto-alegrense, para que ao recontar o passado possamos reencantar o futuro da cidade.
Acreditamos que as experiências dos autores presentes nessa publicação deixaram marcas indeléveis nas suas existências, seja pelas reflexões, seja pelos trabalhos colaborativos, contemplando a escuta e o diálogo junto às pessoas indígenas. São essas marcas que desejamos contaminar os leitores com as suas sonoridades, modos de falar, fazer, de contar suas histórias, enfim seus modos distintos de ser e estar no mundo a partir da cidade.
A partir de distintos pontos de vista, o presente livro reúne iniciativas, experiências e reflexões nas áreas da saúde, educação, linguística, arte, direitos humanos, gestão ambiental, entre outras. Assim como a primeira publicação do NPPPI, intitulada “Povos Indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba”, realizada em 2008, essa segue no esforço de trazer ao debate questões pertinentes aos povos Mbyá-Guarani, Kaingang e Charrua presentes em Porto Alegre, buscando fornecer subsídios para a adequação das políticas públicas ao contexto das diferenças culturais na cidade. Na região onde se situa Porto Alegre encontramos registros que situam a territorialidade indígena há pelo menos 9 mil anos antes do presente.
No próprio centro histórico da capital, foi comprovada a ocupação indígena pelos vestígios pré-coloniais encontrados no recente processo de restauração da Praça da Alfândega. No entanto, essa invisibilidade histórica, esse “encobrimento” dos povos indígenas na cidade, persiste. Reescrever a história de Porto Alegre incorporando aqueles que foram esquecidos nos silêncios da memória é um compromisso ético de todo o porto-alegrense, para que ao recontar o passado possamos reencantar o futuro da cidade.
Acreditamos que as experiências dos autores presentes nessa publicação deixaram marcas indeléveis nas suas existências, seja pelas reflexões, seja pelos trabalhos colaborativos, contemplando a escuta e o diálogo junto às pessoas indígenas. São essas marcas que desejamos contaminar os leitores com as suas sonoridades, modos de falar, fazer, de contar suas histórias, enfim seus modos distintos de ser e estar no mundo a partir da cidade.
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