quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

NOVIDADES NO ACERVO


Fevereiro é para muitos o último mês de férias, antes que o ano comece realmente em março, que é quando começam as aulas e a cidade adquire um novo ritmo.
Para quem vai pular o carnaval ou viajar para a praia a dica é levar na bagagem um bom livro para aqueles momentos de sossego e tranqüilidade, reserve  um tempo, entre um baile de carnaval ou a folia do bloco para dedicar-se a uma boa leitura.
Pensando nisto a equipe da BPMJG está divulgando algumas obras que são novidades em seu acervo, para que entre eles você escolha aquele que mais lhe agrada, pois cada título vem acompanhado de um pequeno resumo. Não esqueça de antes de pegar a estrada ou arrumar a fantasia dar uma passada na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães e retirar o seu companheiro de viagem – o livro. Um ótimo carnaval a todos.


" O livro traz a vantagem de a gente estar só e ao mesmo tempo acompanhado". Mário Quintana (1906-1994)

Janet Malcolm, um dos maiores nomes do jornalismo americano que emprega todo seu talento já comprovado em livros como O jornalista e o assassino para adentrar outra grande história que merece ser contada. Em Anatomia de um julgamento o caso parece ser muito simples: tudo leva a crer que a médica Mazoltuv Borukhova, judia ortodoxa da seita bucarana - uma mulher bonita, estranha e enigmática -, mandou matar o marido porque perdeu a guarda da filha na separação do casal, que vivia no Queens, em Nova York. É o que pensam a família da vítima, os jornalistas, a promotoria e a opinião pública. E até mesmo o juiz, que espera uma solução rápida da questão para passar as férias no Caribe. Aos poucos, Malcolm desvela a complexidade dos fatos e das pessoas, aponta para fios que permanecem soltos, sugere motivações obscuras e põe em dúvida o sistema judiciário dos Estados Unidos. A edição traz, ainda, uma longa entrevista com Malcolm.

A mulher calada conta a tragédia da vida de uma das poetas mais originais do século XX, Sylvia Plath que se suicidou no inverno de 1963, poucos meses depois de se separar do marido, o também poeta Ted Hughes. Esse gesto último selou, em torno de sua vida e sua obra, um campo de forças tão poderoso que ainda hoje continua a opor não só os vivos aos mortos, como todos os que sobreviveram à tragédia. Neste livro, Janet Malcolm se debruça sobre todas as biografias já escritas sobre Sylvia Plath, além de adentrar um intrincado mundo de cartas, arquivos e delicadas situações familiares. Dotada de elegância e senso narrativo excepcionais, Malcolm mescla psicanálise, poesia, biografia e reportagem, num ensaio de amplitude e profundidade surpreendentes, capaz de envolver o leitor com o magnetismo de uma trama policial.

Janet Malcolm, uma das mais importantes jornalistas americanas do século XX, escreveu oito livros, baseados em labirínticas reportagens publicadas na revista The New Yorker. O jornalista e o assassino, em que narra a história de um médico, Jeffrey MacDonald, que, condenado pelo assassinato da esposa e das duas filhas, moveu um processo inaudito contra um jornalista que escrevera um livro sobre ele com base em entrevistas feitas durante o julgamento e na prisão. Colocando em pauta temas tão polêmicos quanto a ética do jornalismo e a liberdade de imprensa, o livro de Malcolm tornou-se um clássico instantâneo sobre a relação entre o jornalismo e o poder.

Para produzir uma grande reportagem para a revista Fortune, o escritor e jornalista James Agee e o fotógrafo Walker Evans aprofundaram-se no sul dos Estados Unidos, em 1936, com o objetivo de retratar os efeitos da Grande Depressão que assolava o país. Durante quatro semanas, conviveram com três famílias de meeiros pobres do Alabama, numa relação tão próxima que chegaram a dormir na choupana de uma delas e a flertar com uma garota de outra família. Publicado em livro, em 1941, a aventura de Agee e Evans tornou-se desde então referência obrigatória para os estudos de jornalismo, literatura e antropologia. Elogiemos os homens ilustres é hoje reconhecido universalmente como obra de grande densidade literária e humana.Em seu realismo brutal e ao mesmo tempo poético, as 61 fotos em preto e branco de Evans que abrem o livro como um filme mudo, sem legendas, traduzem, comentam e amplificam o impacto do texto. Com uma franqueza sem efeitos, elas captam a dor e a desesperança da paisagem humana.
Considerado o documento mais completo e corajoso da Grande Depressão, época em que os poderosos Estados Unidos viveram seu dia de Terceiro Mundo, este livro singular ultrapassa em muito o quadro histórico e social que o inspirou e permanece hoje, sete décadas depois de realizado, como uma impressionante tentativa de conhecer e compreender a miséria do "outro".
Em Relíquias sagradas uma sombra sanguinária deixa atrás de si um rastro de jovens traficantes degolados, túmulos violados e cervos eviscerados - sem falar no furto dos ossos de São Jerônimo, relacionado a uma fórmula medieval que promete a vida eterna a quem reunir seus funéreos ingredientes. Será a mesma sombra que o vizinho de Adamsberg afirma rondar o sótão da casa que o delegado acaba de comprar? Às voltas com tantas ameaças, o tranqüilo Adamsberg tenta ainda controlar os sentimentos ambíguos evocados pela aparição de um novato na brigada criminal que dirige em Paris. Definitivamente, não é uma época de calmaria para o intuitivo e genial delegado saído da exuberante imaginação de Fred Vargas.

Em um chuvoso domingo de inverno a arqueóloga americana Brett Lynch recebe uma inesperada visita no apartamento que divide com a namorada - a cantora lírica Flavia Petrelli - e acaba brutalmente espancada. O comissário Guido Brunetti, velho conhecido da diva do Scala, assume o caso e, com a ajuda de um pintor e connoisseur, desvenda os códigos internos do mercado de antiguidades e uma complexa rede de negociações espúrias. Por trás de tudo, paira a sombra da Máfia siciliana, que parece influenciar todos os setores da economia italiana.A ficção policial Acqua alta vai além de vítima e criminoso, tirando proveito do contexto sociopolítico e dos mistérios e charme de sua cidade cenário envolta nas brumas que dão o tom sinistro a essa história de violência e dissimulação. Donna Leon é muitas vezes comparada a Agatha Christie, consagrando-se como uma das melhores escritoras de romances policiais, com a série protagonizada pelo comissário Guido Brunetti.

Em O espantalho Jack McEvoy, jornalista e repórter policial do jornal Times, um dos mais importantes do mundo, acaba de ser demitido. Ele tem o prazo de pouco menos de duas semanas para treinar a jovem e bela repórter Angela Cook, que irá tomar seu lugar na redação. McEvoy, um dia, recebe a ligação de uma mulher nervosa, acusando-o de publicar mentiras sobre a prisão de seu filho, segundo ela condenado injustamente por um crime que não cometeu. O repórter então vasculha os arquivos, tanto de sua memória quanto do jornal, e reencontra a matéria sobre o assassinato de uma dançarina erótica, encontrada no porta-malas de seu carro. O acusado pelo crime é um jovem traficante chamado Alonzo, que logo será julgado. Querendo escrever a última matéria e encerrar com chave de ouro a sua carreira no jornal, McEvoy encarrega-se de investigar a fundo essa história e verificar se, realmente, um inocente está na cadeia e trava uma corrida contra o tempo para tirar um adolescente da prisão e colocar o verdadeiro criminoso atrás das grades, antes que um novo crime seja cometido, no qual qualquer um pode ser a próxima vítima, inclusive eles mesmos. É uma estória policial recheada de investigações e suspense, com uma narrativa repleta de idas e vindas, mas sem confundir o leitor em nenhum momento, Connelly se mostra mais uma vez um verdadeiro mestre com as palavras e as estórias criminais. E dessa vez, o autor nos faz viver dois universos ao mesmo tempo: acompanhamos tanto o que ocorre em torno de Jack McEvoy quanto o entorno do assassino frio, calculista e extremamente inteligente, como pouco se vê nos livros hoje em dia.

Fonte imagens : rocco.com.br ; livrosdesafra.com.br ; dicadelivro.com.br ;viecomentei.blogspot.com ; livrariaresposta.com.br .




Nenhum comentário:

Postar um comentário