Orientado pelo próprio Gilberto Freyre, o historiador Estêvão
Pinto resumiu Casa-Grande &
Senzala e Rodrigues pesquisou as imagens que iriam integrar a obra.Nas
primeiras edições as ilustrações saíram em preto e branco e, por ocasião do
centenário de nascimento de Gilberto Freyre, os desenhos de Rodrigues foram cuidadosamente
colorizadas por Noguchi. A edição em cores deu mais vida ao livro e mais
expressão ao texto de Freyre. Sucinta e didática esta edição traz um apanhado
de fatos e costumes dos povos que formaram a nação brasileira, desde os primórdios
da colonização pelos portugueses, em 1532, até a época da escravidão dos
negros, passando pela formação da sociedade, alicerçada na miscigenação das
raças e mostrando como cada uma delas influiu na nossa cultura. Esta versão é
uma grande oportunidade de conhecer, mesmo que de maneira resumida, um pouco
deste clássico da sociologia brasileira, publicada em 1933.
Adetutu,
uma jovem mãe africana, é aprisionada por caçadores de escravos e transportada
ao Brasil em um navio negreiro. Durante a viagem, ela sonha com a criação do
mundo pelos orixás, deuses de seu povo. Em seu sonho ela torce para Oxalá
realizar sua missão com sucesso, ganha a cumplicidade de Exu, vibra com a
atuação de Xangô, emociona-se com Iemanjá. Os
contos e lendas mostrados em seus sonhos fazem parte do patrimônio mitológico
iorubá que o Brasil herdou da África e que aqui se preservou ao longo de mais
de um século, contado de boca em boca, transmitido de geração a geração. E que
hoje é parte constitutiva da nossa cultura.
A África tem muitas caras: exótica e misteriosa,
perigosa e cruel, triste e explorada. Mas ela é muito mais do que isso: é o
lugar de origem do homem, um lugar cheio de história e de cultura. Por que o
Baobá é chamado de mãe? Por que o Nilo é conhecido como o rio da vida? As
muitas religiões, as cidades populosas, os vilarejos, os grandes líderes, os
mitos e as cores, são estas as outras Áfricas que este livro revela.
Em Um
passeio pela África, primeiro livro infanto-juvenil do embaixador e
acadêmico Alberto da Costa e Silva, os jovens brasileiros, Zezinha,
Gustavo e Inácio se aventuram por um continente que, na maioria das vezes,
conhecemos apenas dos Atlas geográficos.
As ilustrações de
Rodrigo Rosa seguem o percurso da
viagem, com uma proposta em técnica de pastel e cores vivas, que dão divertida
expressão às personagens e à narrativa.
Bruna e a Galinha D'Angola, de
Gercilga
de Almeida fala de uma menina que, para compensar a falta de amigas, ganha
da avó uma galinha d'angola. A partir daí, tudo começa a mudar em sua vida.
Sobre esse fundo, a autora traz muito dos costumes africanos, como a confecção
de panôs, entre outros.
Outro ponto forte da cultura africana retratado nessa obra de Gercilga de Almeida é a lenda da criação do mundo pela galinha d'angola, o lagarto e o pombo. Cada um desses animais mitológicos teve sua participação na criação do mundo, conforme expresso pela autora.
Outro ponto forte da cultura africana retratado nessa obra de Gercilga de Almeida é a lenda da criação do mundo pela galinha d'angola, o lagarto e o pombo. Cada um desses animais mitológicos teve sua participação na criação do mundo, conforme expresso pela autora.
O livro, de
Rubem Alves - A Árvore e a Aranha conta a história de uma
aranha, que movida pela inveja da beleza e doçura de abelhas, beija-flores e
borboletas, invade uma árvore conhecida como Árvore da Alegria (por dar frutos
e flores de todos os tipos e atrair pássaros, abelhas e todos os tipos de
bichos). A aranha acredita que, se tiver uma dieta baseada em coisas doces
ficará bonita como elas. Assim, constrói uma teia especializada em capturar
abelhas para roubar seu mel. Com essa atitude, a aranha espanta toda a alegria
da árvore, tornando-a a Árvore da Tristeza. Entretanto, após se apaixonar por
um grilo que dormia perto da árvore, se descobre bela.Assim, desfaz sua teia e
traz de volta a Árvore da Alegria.
Em O Chamado
de Sosu do escritor Meshack Asare
conhecemos a história do menino Sosu que percebe a aproximação de uma forte tempestade
capaz de destruir a aldeia à beira-mar onde vive. Mesmo sem poder andar, ele
consegue, com o toque de um tambor, avisar seu povo do perigo iminente. O
vilarejo é salvo e Sosu torna-se um herói. Como prêmio, ele recebe um presente
muito especial!
Estes e muitos outros livros esperam por você na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.
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