quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA BPMJG

DIVULGANDO O ACERVO:



Orientado pelo próprio Gilberto Freyre, o historiador Estêvão Pinto resumiu Casa-Grande & Senzala e Rodrigues pesquisou as imagens que iriam integrar a obra.Nas primeiras edições as ilustrações saíram em preto e branco e, por ocasião do centenário de nascimento de Gilberto Freyre, os desenhos de Rodrigues foram cuidadosamente colorizadas por Noguchi. A edição em cores deu mais vida ao livro e mais expressão ao texto de Freyre. Sucinta e didática esta edição traz um apanhado de fatos e costumes dos povos que formaram a nação brasileira, desde os primórdios da colonização pelos portugueses, em 1532, até a época da escravidão dos negros, passando pela formação da sociedade, alicerçada na miscigenação das raças e mostrando como cada uma delas influiu na nossa cultura. Esta versão é uma grande oportunidade de conhecer, mesmo que de maneira resumida, um pouco deste clássico da sociologia brasileira, publicada em 1933.

Adetutu, uma jovem mãe africana, é aprisionada por caçadores de escravos e transportada ao Brasil em um navio negreiro. Durante a viagem, ela sonha com a criação do mundo pelos orixás, deuses de seu povo. Em seu sonho ela torce para Oxalá realizar sua missão com sucesso, ganha a cumplicidade de Exu, vibra com a atuação de Xangô, emociona-se com Iemanjá. Os contos e lendas mostrados em seus sonhos fazem parte do patrimônio mitológico iorubá que o Brasil herdou da África e que aqui se preservou ao longo de mais de um século, contado de boca em boca, transmitido de geração a geração. E que hoje é parte constitutiva da nossa cultura.

A África tem muitas caras: exótica e misteriosa, perigosa e cruel, triste e explorada. Mas ela é muito mais do que isso: é o lugar de origem do homem, um lugar cheio de história e de cultura. Por que o Baobá é chamado de mãe? Por que o Nilo é conhecido como o rio da vida? As muitas religiões, as cidades populosas, os vilarejos, os grandes líderes, os mitos e as cores, são estas as outras Áfricas que este livro revela.
Em Um passeio pela África, primeiro livro infanto-juvenil do embaixador e acadêmico Alberto da Costa e Silva, os jovens brasileiros, Zezinha, Gustavo e Inácio se aventuram por um continente que, na maioria das vezes, conhecemos apenas dos Atlas geográficos. As ilustrações de Rodrigo Rosa seguem o percurso da viagem, com uma proposta em técnica de pastel e cores vivas, que dão divertida expressão às personagens e à narrativa.

                Bruna e a Galinha D'Angola, de 
Gercilga de Almeida fala de uma menina que, para compensar a falta de amigas, ganha da avó uma galinha d'angola. A partir daí, tudo começa a mudar em sua vida. Sobre esse fundo, a autora traz muito dos costumes africanos, como a confecção de panôs, entre outros.
Outro ponto forte da cultura africana retratado nessa obra de Gercilga de Almeida é a lenda da criação do mundo pela galinha d'angola, o lagarto e o pombo. Cada um desses animais mitológicos teve sua participação na criação do mundo, conforme expresso pela autora.


O livro, de Rubem Alves - A Árvore e a Aranha conta a história de uma aranha, que movida pela inveja da beleza e doçura de abelhas, beija-flores e borboletas, invade uma árvore conhecida como Árvore da Alegria (por dar frutos e flores de todos os tipos e atrair pássaros, abelhas e todos os tipos de bichos). A aranha acredita que, se tiver uma dieta baseada em coisas doces ficará bonita como elas. Assim, constrói uma teia especializada em capturar abelhas para roubar seu mel. Com essa atitude, a aranha espanta toda a alegria da árvore, tornando-a a Árvore da Tristeza. Entretanto, após se apaixonar por um grilo que dormia perto da árvore, se descobre bela.Assim, desfaz sua teia e traz de volta a Árvore da Alegria. 


Em O Chamado de Sosu do escritor Meshack Asare conhecemos a história do menino Sosu que percebe a aproximação de uma forte tempestade capaz de destruir a aldeia à beira-mar onde vive. Mesmo sem poder andar, ele consegue, com o toque de um tambor, avisar seu povo do perigo iminente. O vilarejo é salvo e Sosu torna-se um herói. Como prêmio, ele recebe um presente muito especial!



  Obax é o resultado da mistura de referências da Nigéria, Costa do Marfim, Senegal, Mauritânia, Mali, entre outros países. A arte demonstrada no livro é feita pelas mulheres das tribos, que  usam lama e pigmentos naturais feitos a partir de plantas colhidas na região em que moram. Obax é uma criança de imaginação fértil, que inventava muitas histórias,  que de tão criativas, crianças e adultos não acreditavam. Então, ao tropeçar numa pequena pedra em forma de elefante, a menina teve uma grande ideia. Partiria pelo mundo afora. Junto ao elefante a menina atravessou o mundo, perpassou experiências e adquiriu vivências. A narrativa é marcada pelo lúdico, pela fantasia, o nos coloca leitores do mundo do lado de lá do oceano, nos apresentando uma África colorida, saborosa. A pesquisa minuciosa de André Neves, nos traz um jogo de olhares em diversas perspectivas, de diversos ambientes africanos (casas nas aldeias, deserto, savana, litoral…). 



Estes e muitos outros livros esperam por você na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.






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