A partir do dia 13 até o dia 20 de
novembro, Dia da Consciência Negra estaremos divulgando nosso acervo com
conteúdo voltado para o tema Afro.
Primeiramente divulgaremos os títulos
que pertencem a Coleção Infanto-Juvenil, na seqüência virão aqueles títulos de
Literatura e Coleção Geral.
O livro de Gcina Mhlophe traz a história da tradição oral africana. São
histórias de gente e de bicho que falam sobre ética, solidariedade, amor entre
outros temas. Conta também histórias que procuram explicar a origem das
histórias e das relações entre alguns animais.
Seus contos podem ser contados e recontados, lidos
e relidos. Como os temas são bem variados podem contribuir, ampliar ou iniciar
muitas conversas.
Mais uma lenda do que um fato... Mais um mito do que uma história... O
Presente de Ossanha conta a história de dois meninos e dois mundos distintos.
Um negro, pobre, escravo e sem nome; o outro branco, com nome, rico e o direito
de fazer do negrinho um 'brinquedo'. Baseado em um conto de José Lins do Rêgo, Joel Rufino dos Santos recria a história sob o ponto de vista do menino sem nome acrescentando
informações da cultura africana e do mundo mítico do moleque escravo.
Só um minutinho,
escrito originalmente por Yuyi Morales
com tradução de Ana Maria Machado conta a história de uma vovó
bem ativa recebe a visita do Senhor Esqueleto, na verdade, a morte, que vem
buscá-la. Mas ela é muito esperta e vai adiando o momento da partida, arrumando
coisas para sua festa de aniversário e pedindo-lhe para esperar um minutinho. A
festa foi linda e cheia de gostosuras. Quando acaba, ela beija seus netos um
por um e vai avisar o Senhor Esqueleto que ela está pronta, mas encontra apenas
um bilhete, dizendo que a festa foi tão boa que ele não vai perder a do próximo
ano de jeito nenhum.
Neste livro Aroldo Macedo e Oswaldo
Faustino narram as aventuras de Luana em um lindo lugar chamado Cafindé, o
local é um remanescente de quilombo. Lá, todos são contagiados pela alegria,
menos o velho Atino, que vive solitário e distante, no alto de um morro. Um
dia, Luana visita Atino e fica sabendo que sua tristeza, muito antiga, é fruto
da perda de um objeto querido: um berimbau que havia pertencido a seu avô,
construído com os restos do casco de um navio negreiro. Então, Luana decide
ajudar seu amigo e parte em busca do instrumento perdido. Para isso, ela toca
seu berimbau mágico e viaja no tempo para a Cafindé de décadas atrás.
Raio de Sol, raio de Lua é um conto africano do Senegal, recontado por Celso Sisto, traz a história de um tempo em que o Sol e a Lua eram crianças, acompanhavam suas famílias às lavras, banhavam-se e brincavam no riacho. Mas tinham de abandonar a brincadeira quando chegava a hora de as mães aproveitarem as delícias das águas. Um dia, porém, a ordem mudou: as mães foram se refrescar antes das crianças... e o que acontece a seguir acaba por explicar porque? o Sol e a Lua são, hoje, astros que ornam o céu.
É época de Natal.
Pensando nos preparativos, Mama compra uma galinha para engordar até aquela
data, entregando-a aos cuidados de Jamela. Mas, conforme o tempo passa, a
menina acaba se apegando à ave e transformando-a em bicho de estimação. E
quando chega a véspera do almoço, Jamela arma a maior confusão: Não se pode
comer um amigo! Vale a pena ler O que tem na panela escrito e ilustrado por Niki Daly com tradução de Luciano Machado.
A
história contada e ilustrada por James
Rumford se passa no Chade, país de grande extensão. Mas não muito populoso. Chuva de manga indica um
acontecimento que ocorre no país, é a chuva que cai no início do ano e favorece
o florecer das mangueiras que, alguns meses depois, estão carregadas de mangas
maduras. As ilustrações do texto contribuem para que se conheça um pouco sobre
o cotidiano em uma aldeia no Chade.
Estão todos convidados a vir prestigiar a Semana da Consciência Negra na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.
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