" o verso... antes de arte escrita foi uma arte oral: o verso nos lembra que inicialmente foi um canto” - Jorge Luis Borges
Ronald
Augusto
ilustrou
sua
oficina
Poesia
e
forma:
linguagem
carregada
de
significado (dias 27 e 28 de Junho/13, na Biblioteca da Restinga)
com
os
estranhos
versos
de
Jorge
Ben
Jor:
“Alô,
Alô
W
o
Brasil
Alô,
Alô
W
o
Brasil..
.E
o
que
é
que
deu?
Funk
na
cabeça
E
o
que
é
que
deu?
Funk
na
cabeça...”,
da
música
W
Brasil
Chama
o
Síndico.
Perfeito.
Signos
(palavras)
vazios
não
dizem
nada,
quando
apartados
da
sua
musicalidade
verbal.
Três
esferas
significativas
para
um
mesmo
significante
estético
é
que
formam
o
texto
poético:
a
música
verbal,
a
coreografia
do
intelecto
e
o
sentido
metafórico
da
imaginação.
Ademais,
a
oficina
propunha-se
justamente
investigar
as
formas
pelas
quais
o
autor
pode
alcançar,
ao
nível
do
texto,
essa
linguagem
plena
de
significados.
Olha
só
a
letra
musical
feita
pelos
participantes
da
oficina:
Choro
toda
noite
Pensando
em
você
Deitado
na
cama
Sem
nada
fazer
Eu
ligo
a
tevê
Eu
durmo
sozinho
Eu
pego
no
sono
Bem
no
escurinho
[autores:
Fran,
Natália,
Matheus,
Cleiton,
Manuela,
Cassiano,
Igor
e
Brenda]
E
o
que
dizer
destes
dois
poemas,
compostos
cada
um
por
um
grupo
de
oficinandos?
1
A
arte
é
uma
festa
Toda
alegria
se
manifesta
O
resto
não
te
interessa
Porque
a
gente
não
tem
pressa
E
a
gente
é
louco
à
beça
[poema
de
Fran,
Natália,
Matheus
e
Cleiton]
2
Ama
a
quem
te
ama
Não
a
quem
te
sorri
Pois
quem
te
sorri
te
engana
E
quem
te
ama
sofre
por
ti
Aquele
que
não
te
ama
Quer
te
ver
sofrer
[poema
de
Manuela,
Cassiano,
Igor
e
Brenda]
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