A
linguagem
encarece
a
função
poética quando valoriza o
texto
na
sua elaboração
e
materialidade,
ou
seja,
quando
o
autor
trabalha
o
arranjo
de
palavras,
figuras
de
linguagem
(metáfora,
antítese,
hipérbole,
aliteração),
fazendo
uma
exploração
tanto
dos
sentidos
(sinestesia),
quanto
dos
significados.
Nesse
tipo
de
função
o
que
está
em
causa
é
o
aspecto
estético
da
linguagem.
A
partir
do
conceito
de
que
literatura
é
a
linguagem
carregada
de
significado
até
o
maior
grau
possível,
a
oficina
pretende
investigar
as
formas
pelas
quais
o
autor
pode
alcançar,
ao
nível
do
texto,
essa
linguagem
plena
de
significados.
No
corpo
do
texto
entrelaçam-se
três
níveis
de
informação
estética,
a
saber:
(a) melopeia
– música
verbal, (b)
logopeia
– coreografia
do
intelecto, e
(c) fanopeia
– metáfora
e
imagem.
Através
de
leituras
compartilhadas
de
textos
poéticos
tanto
de
autores
consagrados,
como
dos
próprios
participantes
esses
conceitos
e
técnicas
serão
aplicados
na
perspectiva
de
uma
progressiva
consciência
de
linguagem
dos
participantes.
Primeiro
encontro
Apresentação
e
exemplos
da
aplicação
da
função
estética
da
linguagem:
poemas,
filmes,
narrativas
em
prosa.
Segundo
encontro
Realização
de
textos,
exercícios,
experimentos
de
linguagem
e,
tendo
por
base
os
conceitos
apresentados,
troca
de
comentários
sobre
os
resultados.
Ronald
Augusto é
poeta,
músico,
letrista
e
crítico
de
poesia.
É
autor
de,
entre
outros,
Homem
ao
Rubro
(1983),
Puya
(1987),
Kânhamo
(1987),
Vá
de
Valha
(1992),
Confissões
Aplicadas
(2004),
No
Assoalho
Duro
(2007),
Cair
de
Costas
(2012)
e
Decupagens
Assim
(2012).
Dá
expediente
no
blog
www.poesia-pau.blgspot.com e
é
diretor
associado
do
website WWW.sibila.com.br
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